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quinta-feira, 17 de junho de 2021

Manifesto pela inclusão dos povos ciganos como públicos prioritários do Plano Nacional de Imunização da Covid-19


A Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso (AEEC-MT) e a Associação Otávio Maia (Souza – Paraíba), representantes dos povos ciganos, protocolizaram junto ao Conselho Nacional de Igualdade Racial (CNPIR) um “Manifesto pela inclusão dos povos ciganos como públicos prioritários do Plano Nacional de Imunização da Covid-19”.

A entrega do documento ao presidente do CNPIR, o Secretário Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Paulo Roberto, ocorreu nesta quinta-feira (17.06), durante a terceira reunião extraordinária do Conselho.

No Documento, os conselheiros de igualdade racial da AEEC-MT e da Otávio Maia reafirmam o posicionamento “na defesa pela urgente-urgentíssima inclusão dos povos ciganos como públicos prioritários no plano nacional de imunização da Covid-19” e solicitam a convocação da coordenação geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde para prestar informações sobre esta demanda.

O pedido dos conselheiros ciganos também vai no sentido da coordenação do PNI incluir os povos ciganos como públicos prioritários em todas as campanhas de imunização realizadas pelo Ministério da Saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o manifesto, o pedido se justifica, “porque todos os dias recebemos mensagens de lideranças de inúmeras comunidades ciganas brasileiras que jovens, mulheres, homens, crianças e idosos das três etnias ciganas estão morrendo por Covid-19 ou necessitando de atendimento especializado”.

Os conselheiros da AEEC-MT e da Otávio Maia entendem que o pedido tem fundamentação legal, por meio do Decreto 6.040, que inclui os povos ciganos como povos e comunidades tradicionais, um direito reconhecido, inclusive, pelo Ministério Público Federal (MPF). Veja a recomendação do MPF aqui.

O órgão enviou no dia 20 de maio ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, recomendações para que inclua os povos ciganos no grupo prioritário do Plano Nacional de Operacionalização Vacinação contra a Covid-19. Os documentos foram elaborados pela Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do MPF (6CCR).

A pasta tinha dez dias para informar ao órgão as providências adotadas, porém, até esta data, 17 de junho, as pessoas ciganas ainda não haviam sido incluídas como público prioritário no plano nacional de imunização da Covid-19.

O coordenador da Coordenação Geral de Equidade da Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Marcus Peixinho, que compareceu à última reunião do CNPIR ocorrida em 10 de junho, desconhecia o documento do MPF.

Durante a reunião, Peixino também informou que o Ministério da Saúde fechou contrato para a compra de 100 milhões de doses de vacina da Covid-19, que chegarão no mês de setembro, uma possível data em que as pessoas ciganas seriam incluídas, com a probabilidade pequena, de talvez, entrarem antes.

Veja abaixo o documento na íntegra

Manifesto pela inclusão dos povos ciganos como públicos prioritários do Plano Nacional de Imunização da Covid-19

 

Senhor Paulo Roberto, Secretário Nacional de Promoção das Políticas de Igualdade Racial (SNPPIR)

Mui Digníssimo presidente do Conselho Nacional de Igualdade Racial (CNPIR),

Diante do que nos foi exposto na reunião do último dia 10 de junho deste CNPIR, pelo representante do Ministério da Saúde, o coordenador da Coordenadoria de Equidade, Marcus Peixinho, de que, possivelmente, as comunidades ciganas somente vão ser incluídas no rol de públicos prioritários do PNI Covid-19  no mês de setembro, quando o Brasil receberá prováveis 100 milhões de doses de vacinas de um contrato recém fechado;

Nós conselheiros reunidos e representantes das comunidades ciganas abaixo assinados, vimos por intermédio deste documento reafirmar nosso posicionamento na defesa pela urgente-urgentíssima inclusão dos povos ciganos como públicos prioritários no plano nacional de imunização da Covid-19. Aproveitamos o ensejo para também solicitar ao Ministério da Saúde que nas próximas campanhas de imunização, inclua os povos ciganos como públicos prioritários.

Nosso pedido se justifica, porque todos os dias recebemos mensagens de lideranças de inúmeras comunidades ciganas brasileiras que jovens, mulheres, homens, crianças e idosos das três etnias ciganas estão morrendo por Covid-19 ou necessitando de atendimento especializado.

Todos os dias chega ao nosso conhecimento que comunidades inteiras estão contaminadas, por falta de uma atenção do poder público com o estabelecimento de um plano específico de enfrentamento e combate ao Covid-19 voltado para as comunidades ciganas.

Todos os dias temos notícias de pessoas ciganas passando dificuldades, inclusive alimentares, principalmente, aquelas que ainda vivem de forma nômade e as que vivem do comércio, das negociações e das vendas; muito impactadas pelas medidas de isolamento social.

Todos os dias vemos aumentar os casos de racismo e preconceito contra nós ciganos em todas as esferas institucionais, por parte das polícias, dos profissionais e gestores da saúde, dos profissionais da educação, enfim, da sociedade como um todo; manifestações estas que ganham novas proporções por meio das redes sociais.

Pouquíssimas pessoas ciganas tiveram acesso ao programa de distribuição de cestas básicas do governo federal ou dos governos estaduais e municipais. Não fosse o brilhante trabalho das próprias associações e redes ciganas, os povos ciganos nossas comunidades estariam completamente abandonadas pelo poder público em todos as suas esferas governamentais.

Não aguentamos mais ver todos os dias nossos primos, irmãos, filhos e o futuro cigano perecerem por falta de uma política pública que realmente nos inclua de fato como cidadãos brasileiros e nos reconheçam como povos e comunidades tradicionais, com o olhar afirmativo e equitativo por parte das políticas públicas que merecemos, principalmente, no âmbito da saúde.

Quiçá já tivéssemos sido incluídos como públicos prioritários do PNI, muitas vidas ciganas que foram ceifadas pelo coronavírus, poderiam ter sido poupadas e hoje ainda estariam contribuindo para a manutenção e o fortalecimento das culturas e etnias romanis e ao enriquecimento da diversidade cultural, política, econômica e social brasileira.

Diante deste cenário, solicitamos uma urgente reunião e convocação da Coordenação Geral do Plano Naconal de Imunização do Ministério da Saúde, com a presença do Secretário da Secretaria Nacional de Promoção da igualdade Racial (SNPIR), Paulo Roberto, da ministra da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves e da Coordenadora Geral do PNI do Ministério da Saúde, neste Conselho para debater essa temática.

Convidamos a gestão do SNPPIR e do MFMDH a reforçar e intermediar esse diálogo conosco na sensibilização da gestão do Ministério da Saúde para essa demanda. Gostaríamos também, com a licença dos demais conselheiros e direção do CNPIR, de convidar algumas lideranças ciganas para participar deste encontro para que possam dar o seu depoimento de como estes processos estão ocorrendo em suas comunidades.

Sabemos que o SUS é tripartite e a responsabilidade de execução do PNI é dos municípios. Todavia, o Ministério da saúde edita as orientações e normas técnicas relativas às políticas públicas de saúde e sua orientação certamente será seguida pelas secretarias estaduais e municipais de saúde.

Daí a importância que a gestão do Ministério da Saúde volte os seus olhos para as políticas de equidade do Sistema Único de Saúde e de suas próprias normativas e outras do governo federal, reconhecendo a necessidade da urgente inclusão dos povos ciganos como públicos prioritários do PNI-Covid-19.

Entre essas normativas, citamos a portaria Nº 4.384, de 28 de dezembro de 2018, do Ministério que instituiu no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Povo Cigano/Romani; o Decreto 6.040, de povos e comunidades tradicionais, que coloca ciganos ao lado de ribeirinhos, indígenas, quilombolas e povos de terreiros, como povos e comunidades tradicionais, portanto, com direitos equivalentes.

Por fim, lembramos que no dia 20 de maio o Ministério Público Federal enviou ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, recomendações para que inclua os povos ciganos no grupo prioritário do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Os documentos foram elaborados pela Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do MPF (6CCR). A pasta teria dez dias para informar ao órgão as providências adotadas, mas até agora, não adotou providência nenhuma.

A recomendação do MPF ressalta que a Lei 14.021/20, aprovada em julho do ano passado, estabelece os povos e comunidades tradicionais como grupos em situação de extrema vulnerabilidade e alto risco, sendo, portanto, destinatários de ações emergenciais para o enfrentamento da pandemia de covid-19. E esclarece que, além de sermos reconhecidos como “povos e comunidades tradicionais”, nos termos do art. 3º, inciso I, do Decreto 6.040/2007”; “inclusive, compõem o Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT), instituído pelo Decreto 8.750/2016”.

Conselheiros Nacionais de Igualdade Racial

- Terezinha Alves – Conselheira Titular – Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso (AEEC-MT)

- Aluízio de Azevedo Silva Júnior – Conselheiro Suplente – Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso

- Marcilânia Gomes Alcântara Figueiredo – Conselheira Titular- Associação Otávio Maia.

- Cicero Romão Batista – Conselheiro Suplente – Associação Otávio Maia.

- Associação Nacional das Etnias Ciganas – Presidente Wanderley da Rocha – Brasília – DF

 

  


quarta-feira, 16 de junho de 2021

Nota de Pesar PPGAS/UFRN: MARCONDES DANTAS CAVALCANTE, cigano Calon de Equador (RN)

A AEEC-MT e toda a comunidade cigana mato-grossense se solidariza com a família do mestrando e advogado Calon Marcondes Dantas, liderança romani da cidade de Equador (RN), que perdeu sua vida para a Covid-19 nesta quarta-feira (16/06) e publica nota da UFRN sobre a perda do seu aluno


É com imenso pesar que o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, comunica o falecimento do aluno MARCONDES DANTAS CALVALCANTE, na madrugada de hoje, vítima da COVID-19.

Marcondes Dantas Cavalcante foi o primeiro cigano da etnia Calon a ser aprovado no mestrado em Antropologia Social pela política de cotas do PPGAS/UFRN. Além de ser mestrando em Antropologia, Marcondes era advogado, membro ativo da Pastoral dos Nômades do Brasil e uma das principais lideranças ciganas na cidade de Equador (RN).

Todos/as nós, professores, alunos/as e colegas de Marcondes estamos extremamente comovidos/as com essa irremediável perda.

Nossos mais sinceros sentimentos à família e a todas as pessoas que fizeram parte de sua vida.

Marcondes guerreiro Calon, você jamais será esquecido!

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGAS/UFRN)

terça-feira, 8 de junho de 2021

Representantes da AEEC-MT tomam posse no Conselho Nacional de Igualdade Racial


Evento de posse ocorreu nesta terça (08.06) e contou com a presença da ministra Damares Alves.

Dois representantes da Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso (AEEC-MT), tomaram posse nesta terça-feira (08.06) como conselheiros do Conselho Nacional de Igualdade Racial (CNPIR), representando as comunidades romani brasileiras.

A titular da AEEC-MT no CNPIR será a assistente social e diretora de mobilização da AEEEC-MT, Terezinha Alves e o suplente será o jornalista, pesquisador e assessor para ciência e comunicação da entidade, Aluízio de Azevedo (foto abaixo).

O jornalista e pesquisador Aluízio de Azevedo é o representante suplente da AEEC-MT no Conselho

A cerimônia de posse ocorreu de forma virtual entre 14h30 e 16h30 (horário de Brasília) e contou com a participação da Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves e do Secretário Nacional de Promoção de Políticas de Igualdade Racial, Paulo Roberto, órgãos ao qual o CNPIR é ligado institucionalmente.

Durante a reunião foi composta uma nova comissão eleitoral que fará o processo de seleção para as seis vagas que ainda permanecem remanescentes no CNPIR. 

A Assistente Social Terezinha Alves (Foto) é a representante titular da AEEC-MT no CNPIR

Também tomaram posse como conselheiros titulares e suplentes representantes das seguintes associações:

- Associação Nacional Cultural de Prevenção do Patrimônio Bantu (ACBANTU);

Titular: Raimundo Nonato Pereira da Silva / Tata Konmannanjy e Suplente: Luiz Leno Silva de Farias

- Associação Estadual Cultural de Direitos e Defesa do Povo Cigano;

Titular: Valdinalva Barbosa dos Santos Caldas e Suplente: João Batista Nogueira 

- Instituto Ecovida;

Titular: Rejane Ferreira Soares e Suplente: Rosemberg Moraes Caitano

- Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo – APOINME;  

Titular: Elisa Urbano Ramos e Suplente: Paulo Henrique Vicente Oliveira

- Associação de Preservação da Cultura Cigana do Estado do Ceará - A S P R EC C EC.

Titular: José Eudo da Silva e Suplente: Angélica Maria da Silva

Texto: Assessoria para Ciência e Comunicação da AEEC-MT

Fotos: Karen Farreira

terça-feira, 1 de junho de 2021

MPF entrega cartilha "O Direito em Suas Mãos" à comunidade cigana em Sousa

Evento ocorreu por meio da mediação do MPF

A comunidade cigana Calon em Sousa (PB), maior comunidade cigana geograficamente fixada do Nordeste brasileiro, recebeu, nesta segunda-feira (31/5), a cartilha O Direito em Suas Mãos. A entrega ocorreu durante reunião virtual promovida pelo Ministério Público Federal (MPF) e transmitida pelo canal do MPF/PB no YouTube. A reunião começou às 18h30 e contou com a participação de representantes de instituições públicas, lideranças da comunidade cigana na Paraíba e movimentos sociais.

A ocasião integra as atividades do Maio Cigano, instituído pela Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do MPF (6CCR) e marca a entrega oficial dos produtos do projeto Regularização Fundiária e Intermediação de Políticas Públicas aos Povos e Comunidades Tradicionais do Estado da Paraíba. O projeto foi desenvolvido pela equipe do MPF com os ranchos ciganos localizados no município de Sousa, no Sertão paraibano.

Produzida pela Assessoria de Comunicação do MPF na Paraíba, a cartilha O Direito em Suas Mãos contém orientações para a comunidade cigana de Sousa sobre os meios existentes para as famílias ciganas alcançarem a inserção nos programas sociais e se tornarem beneficiárias das políticas públicas disponíveis em âmbitos municipal, estadual e federal.

As orientações estão organizadas em quatro eixos: moradia, saúde, trabalho e educação e cultura, com textos em linguagem clara e acessível sobre os serviços de saúde disponíveis no SUS, os direitos à moradia (regularização fundiária), saneamento básico, direitos trabalhistas e o direito à preservação do modo de viver cigano.

A cartilha tem formato digital e foi produzida sob medida para ser visualizada no aplicativo de mensagens WhatsApp (funcionalidade que explica o título O Direito em Suas Mãos). Esse formato também permitirá que a cartilha alcance com facilidade e rapidez o maior número de pessoas nos ranchos ciganos em Sousa, alvos prioritários das orientações do projeto.

São 20 cartões com informações breves, essenciais e de rápida compreensão, que utilizam como arte a imagem estilizada da bandeira cigana, cujo desenho é uma roda vermelha que simboliza a vida e representa o caminho a percorrer e o caminho já percorrido - uma alusão à vida nômade dos povos ciganos.

Cartilha em áudio – Para contornar o obstáculo do alto grau de analfabetismo existente entre muitos ciganos idosos, toda a cartilha foi produzida também em áudio. Cada eixo (moradia, saúde, trabalho, educação e cultura) foi gravado separadamente para facilitar o compartilhamento pelo WhatsApp.

Os áudios foram gravados pelo subprocurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, reconhecido pela atuação em defesa dos direitos dos povos ciganos, e cuja voz é conhecida dos ciganos calons na Paraíba há, pelo menos, três décadas.

A trilha sonora usada na abertura e ao longo dos áudios é um arranjo musical cedido gentilmente pelo cigano calon Rennê Django, que, além de cantor, músico, compositor e multi-instrumentista, também é pedagogo. Todos os áudios encerram com o arranjo musical do hino oficial dos povos ciganos, Djelem Djelem, cedido para uso do MPF pelo cigano Santhiago, que é músico, cantor, arranjador e produtor da dupla sertaneja Yago e Santhiago.

A cartilha foi apresentada pelo procurador da República José Godoy, gerente do projeto Regularização Fundiária e Intermediação de Políticas Públicas aos Povos e Comunidades Tradicionais do Estado da Paraíba.

Durante a apresentação, a comunidade cigana de Sousa recebeu, em primeira mão, os cartões e áudios da cartilha, que serão enviados para uma lista de transmissão das lideranças ciganas e compartilhados por eles nos grupos de WhatsApp da comunidade. Em seguida, os arquivos também serão enviados para a imprensa e, na sequência, disponibilizados ao público em geral, na página do MPF/PB na internet, para download e compartilhamento livres.

Produtos do projeto – O projeto Regularização Fundiária e Intermediação de Políticas Públicas aos Povos e Comunidades Tradicionais do Estado da Paraíba foi desenvolvido e executado entre os anos de 2017 e 2020 por equipe do Ministério Público Federal na Paraíba. Como resultado, foram produzidos além da cartilha: relatório de todas as atividades realizadas, roteiro jurídico de atuação ministerial na defesa dos direitos ciganos, o documentário Povo Cigano de Sousa - O Direito em Suas Mãos, que está disponível no canal do MPF/PB no Youtube.

Para acessar o evento de entrega na íntegra acesso o seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=4_7y4zG_dVo

Ciganos na Paraíba – A Paraíba é um dos estados que mais acolhe povos ciganos no Brasil. Além dos quatro ranchos ciganos localizados em Sousa, na região do Alto Sertão do estado, considerados a maior comunidade estacionária de etnia Calon no nordeste brasileiro, há também comunidades fixadas de ciganos nos municípios de Condado (PB) e Patos (PB). O MPF acompanha a situação dos ciganos calons na Paraíba, pelo menos, desde a década de 90, em que foi instaurado o primeiro inquérito civil para apurar as violações aos direitos e interesses dos ciganos no estado nordestino.

Acompanhe abaixo mensagem dos chefes dos ranchos ciganos em Sousa (PB) emitidas para o Dia Nacional dos Ciganos

Vídeo foi divulgado pela comunidade nas redes sociais

Texto: Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal na Paraíba

Disponível em: http://www.mpf.mp.br/pb/sala-de-imprensa/noticias-pb/maio-cigano-cartilha-o-direito-em-suas-maos-sera-entregue-hoje-31-a-comunidade-cigana-em-sousa