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domingo, 30 de janeiro de 2022

Aline Miklos é a convidada da segunda edição do programa Odova Romani

 

Musicista, cantora, pesquisadora e ativista de etnia Rom-kalderash fala com exclusividade sobre o lançamento dos seus novos projetos

Na próxima terça-feira (01.02), os amantes das artes ciganas têm um encontro marcado: às 19h (horário de mato Grosso) acontece o segundo episódio do Programa de entrevistas para web Odova Romani – Vozes Ciganas, com a ilustre presença da convidada internacional, Aline Miklos, que entrará na live direto de Buenos Aires, Argentina.

Entre outros temas abordados no programa, a cantora falará sobre a repercussão e o sucesso que o seu novo CD, Kalo Chiriklo, tem feito, após o lançamento no segundo semestre do ano passado. Aline também falará sobre o seu trabalho desenvolvido no ativismo cigano nacional e internacional. O programa acontece nas páginas do insta do apresentador @aluiziodeazevedo e da convidada @alinemiklos.

“Este encontro do Programa Odova Romani, de alguma forma, revive as lives que realizamos no Coletivo Orgulho Romani, durante o primeiro ano da pandemia, quando entrevistamos vários ativistas e artistas ciganos de Brasil, Portugal e Espanha, também produzindo conteúdo bastante qualificado e com foco na autorrepresentação cigana”, comenta o apresentador do programa Aluízio de Azevedo.

A estreia do programa ocorreu no dia 27 de janeiro (quinta-feira), com a presença da diretora de mulheres da Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso (AEEC-MT), Nilva Rodrigues Cunha. A parte 1 da conversa pode ser conferida aqui e a parte 2 aqui.

A terceira e última convidada da temporada será a presidente da AEEC-MT e produtora cultural do projeto “Diva e as Calins de Mato Grosso: Ontem, Hoje e Amanhã”, aprovado na lei Aldir Blanc, Fernanda Caiado. A entrevista ao vivo com Fernanda vai ao ar no dia 08 de fevereiro (Terça-feira), às 19h no canal do Insta dos dois convidados.

Odova Romani – Vozes Ciganas é patrocinado pelo Edital Movimentar da Secretaria de Estado de Cultura, Esportes e Lazer de Mato Grosso (SECEL-MT) e tem como objetivo ser uma janela para que mestres da cultura cigana e artistas romanis possam apresentar suas manifestações e produções culturais e imateriais.

Outras informações: aeecmt@gmail.com ou (65) 99911-3473.

Texto: Assessoria para Ciência e Comunicação da AEEC-MT 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Resenha: Ciganas, Mídia e Ciência, por Gabriela Marques

 

Gabi Marques realizou doutorado sobre a relação entre a mídia  e a comunidade cigana na Espanha

A mídia e a ciência são dois campos importantes da sociedade moderna que constroem cotidianamente conhecimento e conteúdos que formam a opinião dos sujeitos e definem alguns parâmetros sobre o que é ser cidadão ou cidadã. 

Estes dois campos, com algumas exceções, estão à serviço das classes dominantes reforçando processos que aprofundam desigualdades decorrentes de um modelo patriarcal, racista, classista, homofóbico e colonial de sociedade. Neste sentido, não é difícil encontrar exemplos sobre como a ciência e a mídia representam e refletem sobre as mulheres ciganas em diferentes contextos históricos e geográficos.

No primeiro caso, o racismo científico contribuiu para construir a ideia de inferioridade do povo cigano. Para estes autores, a situação sócio-econômica em que se encontram muitas destas comunidades é consequência do seu modo de vida, de sua cultura, e não dos processos de perseguição, discriminação e pauperização a que são submetidas ao longo da história. 

Nestas reflexões, o povo cigano é sempre colocado em contraste e oposição a um padrão de sociedade que segue as normas culturais brancas como um modelo, valorizando e dando poder a tudo que vem delas.

Somada a esta representação geral do povo cigano, temos a contribuição da arte e dos meios de comunicação na construção da imagem da mulher cigana por meio da literatura, da música, do cinema e do jornalismo difundidos em diferentes meios e suportes. Aqui, a mulher cigana é vista, principalmente, de duas maneiras. 

Por um lado, a figura da mulher hipersexualizada, atraente, sensual e de uma beleza ligada ao “exótico”. Por outro, há a infantilização da mulher cigana, frágil, submissa, que precisa ser salva, sendo esta visão reforçada também por mulheres não-ciganas em movimentos feministas maioritariamente brancos.

Tudo isso nos leva a falar sobre o conceito de interseccionalidade, criado pela pensadora negra Kimberlé Crenshawh há mais de 30 anos, pensando em como o racismo, o patriarcado e a opressão de classe têm consequências estruturais na vida de determinadas mulheres que enfrentam uma situação de vulnerabilidade e desigualdade que lhes dificulta ainda mais o acesso a bens sociais e coletivos.

Esta realidade nos mostra como a ciência e a mídia precisam ser repensadas e apropriadas para a construção de discursos que levem em consideração a ancestralidade a que estas mulheres estão ligadas, bem como sua cultura e sua história, para a construção de um futuro onde as mulheres ciganas possam garantir sua autonomia a partir da sabedoria de seu povo.

Gabriela Marques Gonçalves - jornalista, professora e pesquisadora, com doutorado pela Universidad Autónoma de Barcelona (Espanha) pesquisando o consumo mediático e cultural da população cigana da Catalunha, Membro do coletivo Orgulho Romani.

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

IMIGRANTES E CIGANAS: Lançamento audiovisual em dose dupla no Cine Teatro Cuiabá

Obras estarão disponíveis também no canal do You Tube da Kaiardon Produções entre 19h do dia 25 até às 19h de 26 de janeiro: https://www.youtube.com/channel/UC7U0JDwupdvqP-60tnphUKA

No próximo dia 25 de janeiro (terça-feira), às 19h, no Cine Teatro Cuiabá, os amantes das artes, da cultura e sensibilizados com as questões da imigração negra e da vida cigana, terão a oportunidade de assistir dois produtos audiovisuais que abordam esses temas: o curta metragem “Intersecção – A História de Quem Migra” e a minissérie em cinco episódios “Diva e as Calins de MT”.

As obras audiovisuais foram produzidas pela Kaiardon Produções e patrocinadas pela lei Aldir Blanc, da Secretaria de Estado de Cultura, Esportes e Lazer de Mato Grosso (SECEL-MT), por meio dos editais MT Nascentes e Conexão Mestres da Cultura, respectivamente.

Dirigido por Rodrigo Zaiden (Chapada dos Guimarães-MT), com direção de fotografia de Maira Zenun (Lisboa – Portugal) e produção executiva de Rauta (Belo Horizonte-MT); “Intersecção – A História de Quem Migra” aborda a imigração negra e seus cruzamentos em Cuiabá e Lisboa.

Já Diva e as Calins de Mato Grosso é realizada pela Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso (AEEC-MT), com direção de Aluízio de Azevedo, direção de fotografia de Karen Ferreira e produção executiva, de Fernanda Caiado e Lucélia Márcia Pereira de Lima.

A minissérie é um dos produtos transmídias do projeto “Diva e as Calins de Mato Grosso: Ontem, Hoje e Amanhã”, que premiou a raizeira e benzedeira cigana, Maria Divina Cabral, a Diva, como mestra da cultura mato-grossense. E retrata a história de vida de Diva e outras quatro mulheres ciganas, Nerana, Irandi, Terezinha e Nilva, todas de sua idade e também consideradas como mestras da cultura cigana da etnia Calon.

Serviço

O que: Lançamento do curta metragem “Intersecção – A História de Quem Migra” e da minissérie “Diva e as Calins de MT”

Onde: Cine Teatro Cuiabá

Quando: 25 de janeiro (terça-feira)

Horário: 19h



Entrada: 1 kg de alimento não perecível

Texto: Assessoria para Ciência e Comunicação da AEEC-MT e Kaiardon Produções

Fotos: Karen Ferreira e Maíra Zenun





sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Mulheres Ciganas: saberes e r-existências em minissérie que será lançada em 25 de janeiro

 TRADIÇÃO E IDENTIDADE

Em cinco capítulos, a obra enfoca na Mestra da cultura mato-grossense, Maria Divina Cabral, a Diva (cartaz) e será lançada no Cine Teatro Cuiabá, às 19h



Minissérie Diva e as Calins de MT aborda a medicina romani, manifestações culturais e memórias de cinco ciganas que vivem em MT

 

Em dezembro de 2020, a raizeira e benzedeira cigana, Maria Divina Cabral, a Diva, 67 anos, foi premiada pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (SECEL-MT), como mestra da cultura mato-grossense. A calin, modo como as mulheres ciganas do tronco étnico Calon se autodenominam, foi uma das 70 vencedoras do Edital Conexão Mestres da Cultura, da Lei Aldir Blanc, com o projeto “Diva e as Calins de Mato Grosso: Ontem, Hoje e Amanhã”.

 

Treze meses depois, o projeto, proposto pela Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso (AEEC-MT), encerra com chave de ouro lançando no próximo dia 25 de janeiro, às 19h, no Cine Teatro Cuiabá, o seu quarto e último produto: a minissérie para a web, Diva e as Calins de Mato Grosso. Em cinco episódios, a série traz a força, a beleza e a sabedoria das mulheres calins, que tanto estruturam suas famílias e comunidades, quanto fazem a diferença na realidade social do Estado e do país.

 

Cada episódio enfoca na história de vida de uma mulher cigana: Diva, sua tia e três primas. Mulheres, que como a raizeira, também são mestras da cultura cigana, que se ramifica em inúmeros outros elementos culturais, a exemplo da união familiar, da liderança política, da língua e da filosofia de vida.


“Em seu conjunto, “Diva e as Calins de MT” aborda aspectos que tange ao passado, como a vida rural e nômade nas barracas, mais próxima à natureza; os modos de organização social nas cidades e filosófica que se hibridizam ou confrontam o estilo de vida das sociedades mato-grossense/brasileira nos dias de hoje; ou ainda a visão que as mulheres Calins almejam conquistar e/ou conservar como traços identitários e culturais no futuro”, explica a presidente da AEEC-MT e produtora executiva do projeto, Fernanda Caiado (de vestido amarelo florido no cartaz).

 

A Diretora de Mobilização e Assistente Social Terezinha Alves (vestido creme ao centro) é uma das cinco mulheres que tem suas histórias contadas na série

“Queremos romper com paradigmas racistas e machistas, a partir de um material transmidiático, baseado em múltiplas linguagens e ancorado no diálogo com as participantes e nos modos como elas queriam ser representadas”, explica a diretora de fotografia, Karen Ferreira. “Unindo as artes e a tecnologia, registramos e fortalecemos os conhecimentos tradicionais ciganos, que são transmitidos oralmente; por meio de uma interlocução com Diva e suas parentas - mãe, filhas, netas, bisnetas e primas, que vivem em três municípios: Rondonópolis, Cuiabá e Tangará da Serra”, complementa, o diretor e roteirista, Aluízio de Azevedo.

 

Episódios - O primeiro episódio adentra ao universo romani trazendo como foco a história de Diva, que nasceu a 25 de setembro de 1954, em uma barraca, num acampamento na cidade de Mineiros (GO). Filha de Lázaro Alves Pereira e Lourdes Rodrigues Pereira, casou-se dentro da tradição cigana, com o seu primo (filho da irmã do pai), Jair Alves Cabral, construindo e mantendo um profundo conhecimento da filosofia Calon e seu sistema de ação e organização sociocultural.

 

A mestra viveu boa parte de sua vida nos lombos dos cavalos, trafegando pelos Estados da região Centro-oeste, até fixar residência com a família e parte de sua comunidade no município de Rondonópolis (a 210 km ao sul de Cuiabá), onde se concentra a maior comunidade cigana de MT – 150 pessoas. Atualmente, a calin mora em uma modesta residência de apenas três cômodos, na Vila Poroxo e ajuda a todos que chega com rezas, benzeções, aconselhamentos e remédios naturais. O principal deles é garrafada, composta por diversidade de raízes do cerrado, indicada para várias enfermidades.

 

O segundo episódio traz as narrativas da assistente social Terezinha Alves (Cuiabá). Prima de Diva, também nascida em uma barraca, ela foi a primeira calin em MT a cursar o ensino superior, graduando-se em serviço social na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Uma das fundadoras e diretora de mobilização da AEEC-MT, Terezinha atualmente representa os povos ciganos como conselheira do Conselho Nacional de Igualdade Racial (CNPIR), bem como no Comitê Estadual dos Povos e Comunidades Tradicionais de Mato Grosso (CEPCT-MT).



O terceiro episódio aborda a história da ativista e negociante, Nilva Rodrigues Cunha (cartaz acima), que reside em Rondonópolis. Prima-irmã de Diva; ela é diretora de mulheres da AEEC-MT, é ativista política há mais de 30 anos e uma das principais mantenedoras da tradição cigana no aspecto dos trajes tradicionais femininos. Nilva domina a língua cigana e é uma contadora de histórias natas, transformando-se numa referência de luta e articulação política dentro e fora da comunidade cigana mato-grossense.

 

O quarto episódio enfoca nas memórias da professora aposentada, Irandi Rodrigues Silva, de Cuiabá-Tangará da Serra (Cartaz abaixo), exemplo de superação de todas as barreiras da exclusão e dos estereótipos acerca das mulheres ciganas. Prima-irmã de Diva, Irandi aprendeu a ler e a escrever o nome aos 8 anos, com um graveto no chão, após uma moça não cigana casar-se com o seu tio acompanhar o grupo e ensiná-la. O primeiro contato com lápis e caderno foi aos 13 anos, quando o pai contratou essa tia para ensiná-la e os seis irmãos o básico da escrita em casa. Após casar-se estudou, graduou-se e trabalhou 25 anos alfabetizando numa escola estadual.



O quinto e último episódio traz a história de vida da agricultora Venerana Rodrigues Pereira (Tangará da Serra). Tia de Diva, Tia Nerana, como é mais conhecida, é casada com Eurípedes Alves Pereira, é uma das mais respeitadas matriarcas calin em MT. Reconhecida pela amorosidade, pela generosidade e as mãos boas para as plantas, tia Nerana fala sobre como era a vida das mulheres ciganas no passado e como elas atualmente, conseguem estudar e se empregam no mercado de trabalho formal.


A Agricultora Venerana Rodrigues Cunha estrela um dos cinco episódios da minissérie, que será disponibilizada na plataforma do projeto: www.galeriacalin.com 

Produtos e o projeto – “Diva e as calins de Mato Grosso: Ontem, Hoje e Amanhã” visa fortalecer a cultura cigana mato-grossense, por meio da realização de atividades que reconhecem os saberes das mulheres da etnia Calon, Assim, além de condecorar Diva como mestra da cultura e um prêmio de R$ 20.000,00 e realizar a websérie, o projeto em torno da raizeira cigana realizou também outros três produtos.

O segundo produto cultural foi o “I Encontro de Mulheres Ciganas de Mato Grosso”. Realizado em abril, o evento contou com a participação de Diva e outras 14 mulheres do seu ciclo de convívio, que vivem na cidade de Rondonópolis-MT, local de realização do evento. O encontro contou com duas oficinas que giraram em torno dos saberes da Mestra Diva, que ensinou às outras mulheres participantes os princípios da medicina cigana, incluindo fazer uma garrafada à base de ervas do cerrado.

O Encontro foi utilizado como disparador para auxiliar tanto na realização da série, quanto no terceiro produto: a exposição virtual multimídia “Calin”, que pode ser acessada no link www.galeriagalin.com. Todos estes produtos são ancorados nesta plataforma virtual, que é o quarto produto, agregando também ao sítio eletrônico da Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso (AEEC-MT), garantindo a continuação e a divulgação do projeto.

Texto: Aluízio de Azevedo

Fotos: Karen Ferreira

Assessoria para Ciência e Comunicação da AEEC-MT

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Programa Odova Romani - Vozes Ciganas estreia 27 de janeiro

 

Vem aí o primeiro programa de entrevistas feito por e para os povos ciganos

Odova Romani – Vozes Ciganas” é um programa de entrevistas para web que visa produzir conteúdo multimídia de qualidade acerca do universo cigano/romani. O projeto tem como foco a criação de espaço comunicacional para que artistas romanis apresentem os seus trabalhos, obras e produtos dos variados campos artísticos como dança, música, cinema, artes plásticas, artes visuais, literatura etc.

Selecionado no Edital Movimentar da Secretaria de Estado de Cultura, Esportes e Lazer de Mato Grosso (SECEL-MT), também é um espaço em que mestres das culturas ciganas podem apresentar/comentar sobre seu patrimônio imaterial e cultural. A exemplo das manifestações populares e tradicionais, festas de casamento e santo; aspectos identitários, modos de organização social.

Podendo ser traduzido na língua romanon, do tronco Calon, como “outro ou outra cigana”, o programa será ancorado pelo cigano mato-grossense desta etnia, Aluízio de Azevedo e contará com três episódios.

A ideia é levar informações qualificadas às pessoas romanis, que ao se verem representadas podem rever e reafirmar valores, culturas e modos de vida. O projeto, que tem como parceira a Asssociação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso (AEEC-MT), objetiva a visibilização da diversidade de artistas e mestres romanis, bem como a multiplicidade de manifestações culturais e etnias ciganas.

Já o público não-cigano terá a oportunidade de ver representações não estereotipadas ou preconceituosas acerca do universo romani, descontruindo esse imaginário social negativo dos brasileiros e mato-grossenses acerca dos troncos étnicos romanis.

“O programa traz uma conversa leve e descontraída, de aproximadamente uma hora; cuja linha narrativa fluirá de forma com que @s convidad@s expressem livremente o que pensam sobre si mesmos e o mundo ao qual pertencem. Além, é claro de falar sobre a relação com o universo não-cigano”, explica Aluízio.

Convidadas - Os episódios ocorrerão em terças-feiras seguidas, sempre às 19h (horário de MT) e contam com a presença de três mulheres ciganas bastante expressivas.

A primeira delas ocorrerá no dia 27 de janeiro (quinta-feira) com a mestre da cultura cigana, corretora e ativista, Nilva Rodrigues Cunha, que reside no município de Rondonópolis. Do tronco étnico Calon, ela é diretora da AEEC-MT e recentemente foi uma das personagens principais da minissérie “Diva e as Calins de Mato Grosso”, aprovado no edital da Lei Aldir Blanc (SECEL-MT).

Ativista Nilva Rodrigues Cunha 

A segunda convida será Aline Miklos, no dia 01 de fevereiro. Cantora, compositora, pesquisadora e ativista cigana da etnia Rom-Kalderash, que acabou de lançar o trabalho multiartístico “Kalo Chiriklo”. Brasileira, tendo residido na França e atualmente, em Argentina, Aline é uma das principais ativistas romanis sul-americanas e mantém um diálogo com a Seção de Povos Indígenas Minorias e o Escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

A cantora, compositora e pesquisadora Aline Miklos

Encerrando o programa no dia 08 de fevereiro, a convidada será a presidente da AEEC-MT, Fernanda Caiado, que nos últimos cinco anos dirigindo a instituição conquistou um espaço importante no movimento cigano brasileiro. Fernanda foi produtora executiva do projeto Diva e as calins de Mato Grosso.

Fernanda Caiado, presidente da AEEC-MT fecha a primeira temporada do programa Odova Romani

Apresentador – Da etnia Calon, Aluízio de Azevedo é cineasta, roteirista, poeta, artista plástico e pesquisador. Especialista em cinema, mestre em educação ambiental e mitologias ciganas (UFMT) e doutor em comunicação e saúde das comunidades ciganas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz – RJ).

Apresentador Aluízio de Azevedo

Sua investigação de doutorado que utilizou o método fílmico, recebeu o prêmio Eduardo Peñuela de melhor tese em comunicação do ano de 2019, concedido pela Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Comunicação (Compós) e menção honrosa no prêmio Fiocruz de teses 2019.

O programa conta também com a produção e direção de arte de Rodrigo Zaiden.

Assessoria para Ciência e Comunicação da AEEC-MT

sábado, 8 de janeiro de 2022

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Texto: Assessoria para Ciência e Comunicação da AEEC-MT