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domingo, 30 de setembro de 2018

Vigilância, controle e políticas públicas de saúde para ciganos: reflexões sobre desigualdade e exclusão

Estados europeus e americanos sempre exerceram vigilância e controle sobre as etnias ciganas, que foram expostas a diversas formas de violência física e simbólica

 A população mundial cigana - aproximadamente 12 milhões de pessoas - circula nos países dos cinco continentes. Durante mais de 600 anos de contato com a civilização ocidental, os povos ciganos nunca tiveram paz, a ponto de ser hoje a minoria étnica mais vulnerável de todos os países da Europa (ONU, 2015).

Estados europeus e americanos sempre exerceram vigilância e controle sobre as etnias ciganas, que foram expostas a diversas formas de violência física e simbólica, com inúmeras tentativas de apagamento de saberes e silenciamento de suas culturas e identidades.

Expulsos sem cessar de um país a outro, foram perseguidos e mortos pela igreja, queimados nas fogueiras da santa inquisição; aproximadamente 200 mil ciganos foram mortas por Hitler na II Guerra mundial; em Portugal, os degredos, expulsões e leis contra ciganos, pelo simples fato de serem ciganos; no Brasil, perseguições policiais constantes e centenas de ciganos mortos ou dizimados.

Diante desse cenário, dialogamos com o argumento de Santos (1999, 2002, 2010) de que os Estados utilizam os sistemas de exclusão e de desigualdade social como formas de controle social e manutenção de classes sociais diferenciadas e normatizadas, tomando como referente as políticas públicas de saúde para ciganos no Brasil e em Portugal e examinando-as à luz dos conceitos de vigilância e controle.

O trabalho é parte de uma tese de doutoramento no âmbito da Informação e Comunicação em Saúde.

Texto completo: PDF

Por Aluízio de Azevedo Silva Júnior e Inesita Soares de Araujo
Do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da Fundação Oswaldo Cruz -Icict/Fiocruz

Referência: Edição atual - Anais do VII Colóquio Semiótica das Mídias. vol. 7, nº 1. Japaratinga, AL: UFAL, 2018.

Disponível em: http://ciseco.org.br/anaisdocoloquio/index.php/edicao-atual/187-acoes-entre-atores-analise-sobre-formas-de-interacao-online-em-uma-pagina-oficial-de-uma-instituicao-de-ensino-26?fbclid=IwAR3WAZiqVI6jtAQkWhFVZSwn3DMBhAXUHmRmTaGPWcXJ3IHZDc3KXt7okPY

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