“Ciganos e Política de Saúde
Pública no Brasil”. Este é o tema de mesa redonda (MR20) que será realizada no
dia próximo dia 25 de abril (segunda-feira) durante a VII Reunião Equatorial
lde Antropologia (REA): Migrações, Deslocamentos e Diásporas: Violações de Direitos”,
que ocorrerá de forma online entre os dias 25 e 29 de abril.
A Mesa redonda será
coordenada pelos professores doutores Maria Patrícia Lopes Goldfarb (UFPB) e Felipe
Berocan Veiga (UFF). Já o debate ficará por conta de Mércia Rejane Rangel
Batista (UFCG).
Entre os convidados para
participar da mesa estão: o Assessor para Ciência e Tecnologia da Associação
Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso (AEEC-MT), Aluízio de Azevedo.
Além disso, também
participarão como convidados o doutor Suderlan Sabino (UNB); a mestre Luana
Medeiros (UFPB); e a mestranda Cicera Mangueira.
Interessados em participar
têm de se inscrever na VII REA, que tem políticas de incentivo a estudantes de
graduação e pós-graduação de etnias indígenas, quilombolas e ciganas.
Para inscrição, basta
acessar o site do evento: https://www.even3.com.br/7rea/
Veja abaixo o resumo da
proposta:
Dentre as Ciências Humanas, a Antropologia tem se voltado para a realização de estudos etnográficos, históricos ou documentais sobre os grupos Rom/ Ciganos no Brasil. Observamos a produção de pesquisas etnográficas que nos informam sobre as situações sociais em que vivem tais grupos, destacando aquelas que versam sobre as questões identitárias, os processos diaspóricos e as complexas formas de interação com a população não-cigana (gadjé).
Apesar da crescente quantidade e qualidade das produções, ainda são poucos os diálogos entre pesquisadores de diferentes áreas do saber, especialmente no campo da saúde, em um contexto nacional drasticamente afetado pela pandemia de covid-19.
A proposta desta Mesa
Redonda é discutir questões que envolvem a saúde da população cigana no Brasil,
de modo que ativistas e pesquisadores de diferentes áreas encontrem nesta
oportunidade um espaço de debate, visando discutir transversalmente questões
que envolvem a identidade étnica cigana e o acesso problemático às políticas de
saúde pública no Brasil, no contexto de relações de poder e de dominação
historicamente construídas, que por um lado reproduzem modos de subjetivação e
de sujeição na qual foram e são forjados, mas que por outro também ensejam
novas formas de resistência e demandas por direitos, visibilidade e
reconhecimento.
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