Bem Viver+ se alinha com a expressão utilizada por povos originários
Agência Brasil, Publicado em 11/12/2024 - Rio de Janeiro
O governo federal lançou
o Programa Bem Viver+ para enfrentar a violência e promover os direitos das
pessoas LGBTQIA+ de áreas rurais e comunidades tradicionais.
A portaria que instituiu o programa foi publicada
nesta quarta-feira (11) no Diário Oficial da União (DOU), e
assinada pelos ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), dos
Povos Indígenas (MPI) e da Igualdade Racial (MIR).
O programa integra a
Estratégia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+,
instituída pelo MDHC.
O público-alvo do
programa são pessoas LBGTQIA+ camponeses, agricultores familiares, assentados,
ribeirinhos, caiçaras, extrativistas, pescadores, indígenas, quilombolas e
ciganos que vivem em situações de violência de direitos humanos devido a sua
identidade de gênero e orientação sexual.
“Em respeito aos povos
indígenas e originários, queremos preservar os modos de vida, a solidariedade e
a ciência que quilombolas, camponeses, agricultores familiares, assentados,
ribeirinhos, caiçaras, extrativistas, pescadores, ciganas, entre tantas pessoas,
têm a nos ensinar. Acredito, e é importante dizer, que temos muito menos a
ensinar e mais a aprender com eles, nossos primeiros habitantes”, disse a
ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, durante
solenidade do Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Bem Viver
Segundo o MDHC, o
programa se alinha com a expressão utilizada por povos originários e estudiosos
do tema. Bem Viver se refere aos modos de vida baseados em relações de
solidariedade entre as pessoas, a natureza e o meio ambiente. Representa, ainda
segundo o ministério, uma oportunidade de desenvolver, de forma coletiva, novas
formas de organização e convivência no mundo. O Bem Viver+ busca transformar os
territórios em espaços livres de LGBTQIAfobia.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2024-12/governo-lanca-programa-para-proteger-pessoas-lgbtqia-em-areas-rurais