O dia 24 de Maio foi instituído como Dia Nacional do Cigano em 25 de Maio de 2006 pelo então Presidente Luiz Inácio Lula Da Silva. Em 2013, ocorreu o Brasil Cigano quando se discutiu Políticas de atendimento à População Cigana, mas quais foram as mudanças concretas desde então?
No Brasil afora, nos
deparamos com situações discriminatórias dirigidas aos ciganos. Vários
municípios da União têm a política de que os ciganos são bem-vindos, desde que,
não seja em suas cidades; são considerados "gatunos", enganadores,
etc.
É cantado em verso e
prosa o quão bela é a cultura cigana. Obviamente, desde que atendam aos
estereótipos e a imagem social que lhes foi atribuída: povo pacífico, com suas
roupas coloridas, com seus violinos, ao redor da fogueira com suas belas
mulheres a executar passos de dança.
Há que se saber que
muitos ciganos se dedicam as artes da música e da dança como sobrevivência,
assim como ao circo e outras modalidades artísticas. Mas nem todos os ciganos
são profissionais da arte.
Muitos dedicam-se ao
comércio, a fabricação de utensílios, muitos hoje estão "bem
adaptados" a sociedade e passam desapercebido aos olhos dos não-ciganos.
Porém, muitos existem, persistem, resistem e continuam a divulgar a cultura.
Também temos ciganos que
sobrevivem em acampamentos e, neste caso, são os mais vulneráveis a
discriminação, descaso, falta de políticas sociais; que vivem nas barracas
muitas vezes sem saber se terão alguma comida no prato no dia seguinte.
Há que se valorizar todos
esses que divulgam a Cultura; mas não podemos esquecer de forma alguma do
segmento mais sofrido e temos o dever de seguir adiante buscando a garantia dos
direitos básicos enquanto cidadãos brasileiros.
Infelizmente, além de
todas essas dificuldades temos que lidar com a distorção e apropriação cultural.
Neste Dia Nacional do Cigano deixarei meu abraço aos irmãos que: existem, insistem,
persistem e resistem!
Texto: Lu Ynaiah
Foto: Arquivo Lu Ynaiah
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