domingo, 29 de dezembro de 2024

Feliz Ano Novo com justiça social e igualdade racial

Que em 2025, sigamos a nos fortalecer em prol do reconhecimento e salvaguarda das culturas, histórias, memórias, saberes e fazeres dos povos ciganos.

Ao nascer do novo ano continuemos a dar passos largos para superar todos os tipos de desigualdades sociais, étnicas, culturais e de gênero (machismo e LGBTfobia), além das barreiras do racismo estrutural, dos estereótipos, dos preconceitos e discriminações.

E assim também possamos caminhar para um futuro melhor, respeitando e conservando a natureza, os bichos, plantas e todos os seres vivos dessa terra mãe prezada que nos oportuniza o viver.

São os votos da Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso!

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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Inscrições abertas para Comitê Gestor do Plano Nacional de Políticas para Povos Ciganos

 
Serão selecionados 12 representantes que terão o compromisso de monitorar as políticas públicas voltadas para essa população

DO MIR, Publicado em 26/12/2024 17h20 Atualizado em 26/12/2024 17h33

Ministério da Igualdade Racial torna público nessa quinta-feira (26), a abertura de inscrições para o edital nº 4/2024 para seleção de representantes ciganos para o comitê gestor do Plano Nacional de Políticas para Povos Ciganos. 

O comitê terá a missão de monitorar e avaliar a implementação das políticas públicas voltadas para essa população. 

Instituído por decreto presidencial, o Plano Nacional de Políticas para Povos Ciganos foi lançado em agosto de 2024 com a finalidade de promover medidas intersetoriais para a garantia dos direitos dos povos ciganos. 

O Plano está estruturado em dez objetivos, que envolvem o combate ao anticiganismo, o reconhecimento da territorialidade própria dos povos ciganos, o direito à cidade, à educação, saúde, documentação civil básica, segurança e soberania alimentar, trabalho, emprego e renda e valorização da cultura. 

O processo seletivo para o Comitê Gestor estabelece normas relativas à seleção de representantes da sociedade civil pertencentes aos povos ciganos para o biênio 2025-2027. 

As inscrições vão até o dia 31 de janeiro de 2025. 

Serão selecionados 12 representantes dos povos ciganos, sendo seis titulares e seis suplentes, que devem pertencer a uma das etnias dos povos ciganos reconhecidas no Brasil, ter idade mínima de 18 anos e possuir experiência em atividades relacionadas à promoção dos direitos dos povos ciganos e/ou em espaços de participação e controle social. 

A ministra da igualdade racial, Anielle Franco ressalta que a seleção do comitê para a gestão do plano é mais um passo na proteção de direitos dessa população. 

“Esse compromisso do Governo Federal com a participação justa e democrática dos povos ciganos nos processos de decisão, a valorização de suas tradições e culturas e o reconhecimento da cidadania plena dos direitos ciganos, nos dá muito orgulho e a certeza de que estamos consolidando um futuro que respeita a contribuição histórica dos povos ciganos no nosso país”, afirma. 

Para mais informações sobre perfil, habilitação, seleção, divulgação de resultados, recursos e homologação do resultado final, clique em Edital nº 4/2024 de Seleção de Representantes Ciganos para o Comitê Gestor do Plano Nacional de Políticas para Povos Ciganos - Biênio 2025-2027.  

Disponível em: https://www.gov.br/igualdaderacial/pt-br/assuntos/copy2_of_noticias/estao-abertas-as-inscricoes-para-a-selecao-do-comite-gestor-do-plano-nacional-de-politicas-para-povos-ciganos

domingo, 15 de dezembro de 2024

Criado o comitê gestor do Plano de Políticas para Povos Ciganos

Plano visa promover medidas que garantam os direitos dos povos ciganos. FOTO: MIR.

Fabiana Sampaio - Repórter da Rádio Nacional - 12/12/2024 - 21:15 - Brasília

Foi publicada, nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União a portaria que cria o Comitê Gestor do Plano Nacional de Políticas para Povos Ciganos para o período 2024 a 2027.

A portaria também estabelece as ações e compromissos estratégicos do Plano, lançado em agosto deste ano para promover medidas que garantam os direitos dos povos ciganos no país. O plano prevê investimento de mais de R$ 6 milhões do Ministério da Igualdade Racial.

O Comitê Gestor será composto por representantes de onze Ministérios e seis representantes dos Povos Ciganos e vai monitorar e avaliar a implementação das metas e ações do Plano.

Entre as metas está a ampliação do atendimento às famílias ciganas no Pró-Moradia do Programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo dados do Observatório do Cadastro Único, 7.285 famílias ciganas não têm domicílio permanente.

Há ainda ações na área de acesso à água, com implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água, visibilidade, com o mapeamento dos territórios, rotas e famílias ciganas, valorização das histórias e da cultura dos povos ciganos, acesso à documentação civil, entre outros programas nas áreas da educação, inclusão produtiva, econômica e cultural.

O assessor para Ciência e Comunicação da Associação Estadual das Etnias Ciganas do Mato Grosso, Aluízio de Azevedo, cigano da etnia Calon, disse estar otimista com o Plano, por ser uma das primeiras vezes que o estado brasileiro faz uma política pública específica para povos ciganos, no entanto, questiona até que ponto a lei vai se converter em ações práticas e faz críticas a questões pontuais do Plano.

Ouça na íntegra a reportagem aqui.

O assessor também pressiona pela aprovação de um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional que institui o estatuto dos povos ciganos. Aluízio de Azevedo lembra que essa população está no Brasil desde a colonização e teve sua contribuição excluída da sociedade brasileira.

O Ministério da Igualdade Racial foi procurado, sobre as críticas de Aluízio de Azevedo ao plano, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem.

Edição: Sheily Noleto / Beatriz Arcoverde

Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/direitos-humanos/audio/2024-12/criado-o-comite-gestor-do-plano-de-politicas-para-povos-ciganos 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

MIR realizará campanha de valorização das histórias e culturas dos povos ciganos

 

Ministra do MIR, Anielle Franco e presidente Lula

O governo federal, por meio do Ministério da Igualdade Racial (MIR), está produzindo uma campanha de comunicação de valorização da história e da cultura dos povos ciganos e de combate ao racismo histórico contra as pessoas pertencentes às etnias Calon, Rom e Sinti ou um de seus subgrupos.

Como título “Campanha Nacional de Promoção dos Direitos, Informação e Valorização das Histórias e das Culturas dos Povos Ciganos no Brasil”, a ação será formulada em parceria (Termo de Execução Descentralizado – TED) com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

Está prevista a criação de um conjunto de cards para redes sociais, que incluem vídeos e fotos com lideranças ciganas. Além disso, será publicada uma cartilha com o Plano Nacional de Políticas Públicas para Povos Ciganos, publicado pelo MIR no último dia 02 de agosto.

Outra ação prevista será a realização de podcasts que contam as origens, as histórias, memórias, culturas e tradições dos povos ciganos. Ao final todas as peças e material serão disponibilizados num site criado específico também para a campanha.

Para desenvolver a campanha, que será publicada nas redes sociais e portal do MIR, foram transferidos para a UFRB um valor total de R$ 335.870,00. Para desenvolver a campanha a UFRB montou um grupo de pesquisa e trabalho composto por lideranças e profissionais ciganos para desenvolver a ação.

 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Governo lança programa para proteger pessoas LGBTQIA+ PCTs e inclui Povos Ciganos

Bem Viver+ se alinha com a expressão utilizada por povos originários

Agência Brasil, Publicado em 11/12/2024 - Rio de Janeiro

O governo federal lançou o Programa Bem Viver+ para enfrentar a violência e promover os direitos das pessoas LGBTQIA+ de áreas rurais e comunidades tradicionais.

portaria que instituiu o programa foi publicada nesta quarta-feira (11) no Diário Oficial da União (DOU), e assinada pelos ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), dos Povos Indígenas (MPI) e da Igualdade Racial (MIR). 

O programa integra a Estratégia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+, instituída pelo MDHC.

O público-alvo do programa são pessoas LBGTQIA+ camponeses, agricultores familiares, assentados, ribeirinhos, caiçaras, extrativistas, pescadores, indígenas, quilombolas e ciganos que vivem em situações de violência de direitos humanos devido a sua identidade de gênero e orientação sexual.

“Em respeito aos povos indígenas e originários, queremos preservar os modos de vida, a solidariedade e a ciência que quilombolas, camponeses, agricultores familiares, assentados, ribeirinhos, caiçaras, extrativistas, pescadores, ciganas, entre tantas pessoas, têm a nos ensinar. Acredito, e é importante dizer, que temos muito menos a ensinar e mais a aprender com eles, nossos primeiros habitantes”, disse a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, durante solenidade do Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Bem Viver

Segundo o MDHC, o programa se alinha com a expressão utilizada por povos originários e estudiosos do tema. Bem Viver se refere aos modos de vida baseados em relações de solidariedade entre as pessoas, a natureza e o meio ambiente. Representa, ainda segundo o ministério, uma oportunidade de desenvolver, de forma coletiva, novas formas de organização e convivência no mundo. O Bem Viver+ busca transformar os territórios em espaços livres de LGBTQIAfobia.

Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2024-12/governo-lanca-programa-para-proteger-pessoas-lgbtqia-em-areas-rurais