O curso de extensão “Juventude
Cigana: da Invisibilidade à Comunicação Popular em Saúde” será apresentado no
congresso de Estudos Ciganos da Gypsy Lore Society. O evento ocorre no SESC SP
entre 03 e 06 de outubro e reúne pesquisadores dos povos ciganos de 24 países.
Ofertado pela AEEC-MT, em
parceria com o departamento de História da UFMT, o projeto, que visou o combate
às fake news em saúde e a valorização das culturas ciganas, beneficiando
21 estudantes ciganos de 10 Estados brasileiros, foi selecionado para ser apresentado
na modalidade comunicação oral – relato de experiência.
Com o título “Formação em
comunicação com jovens ciganos: perspectiva de gênero na Espanha e perspectiva
da saúde no Brasil”, o relato de experiência trará ainda experiência de um
curso semelhante em Espanha, coordenador por Gabriela Marques.
O relato de experiência
será apresentado às 15h no dia 04 de outubro, pelos coordenadores do projeto,
Aluízio de Azevedo e Gabriela Marques na Parte 4 do congresso, sala 3, dentro
da mesa B “Interseccionalidades e comportamento contemporâneo”, cuja mediação
será realizada por Sabrina Brésio.
A mesa contará ainda com
a apresentação de outros dois trabalhos. O primeiro deles será o trabalho “Conceito
de "branquitude" e assimetrias estruturais de poder no espaço
interétnico. Abertura de novas possibilidades de pesquisa e interpretações nos
Estudos Romanis”, apresentado por Daniel Škobla & Richard Filčák
(Eslováquia). E o segundo “Atual comportamento de consumo da classe média roma
rumungre”, apresentado por Zdeněk Uherek (República Tcheca).
Juventude Cigana – O curso foi organizado pela AEEC-MT em parceria com a
UFMT, Coletivos Orgulho Romani e Ciganagens, a partir de chamada pública da
Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),
com financiamento do governo do Canadá, que selecionou projetos de comunicação
popular em saúde de todo o país.
O objetivo do curso foi formar
jovens ciganos, ciganas e ciganes para a produção de conteúdos digitais nas
áreas de saúde considerando o combate à fake news e a consolidação de modelos
de comunicação que se preocupem com as realidades das comunidades romaníes no
Brasil.
Foram realizadas oito sessões online, com especialistas e profissionais, sobre temas relativos à comunicação e saúde das comunidades ciganas, partindo do olhar crítico às mídias e a desinformação em saúde.
Entre eles, a informação e a comunicação no campo da saúde; o que é desinformação e fake news, identificando racismo e anticiganismo: discursos de ódio e violências simbólicas; uso seguro das redes: midiatização e juventude; e produção de conteúdo para redes sociais: desafios para a autorrepresentação.
Os encontros ocorreram entre 28/02 e 23/03 com uma hora e meia de duração cada. Participantes com pelo menos 70% de presença receberam ao final da formação uma ajuda de custo como incentivo à participação.
Após o encerramento do curso, foi elaborado um guia online sobre produção de conteúdos em saúde para populações ciganas.
Congresso
O congresso é realizado
pelo SESC SP em parceria com a Gypsy Lore Society, mais antiga sociedade científica que pesquisa os povos ciganos, fundada na Grã-Bretanha em 1888 com o
objetivo de unir pesquisadores interessados na cultura e na história Romanis.
Reunindo participantes de
24 países, o congresso abordará temas como: Holocausto, língua romani,
identidades, circo, música, literatura, racismo, escravidão, entre outros.
Acesse ao programa
completo com todos os trabalhos apresentados aqui.
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