A Revista Comunicação e
Sociedade, vinculada à Universidade do Minho, Portugal, publicou em seu volume
42 (Dezembro de 2022), texto abordando “A Pandemia da COVID-19 e a
Potencialização das Desigualdades: Comunidades Ciganas e Meios de Comunicação”.
De autoria do Assessor
para Ciência e Comunicação da AEEC-MT, Aluízio de Azevedo e da pesquisadora do
universo Romani, ativista negra, Gabriela Marques, o trabalho pode ser acessado
e baixado no seguinte link: https://revistacomsoc.pt/index.php/revistacomsoc/article/view/3825?fbclid=IwAR2nbaRRRncsrFNmK2jJpQOU2os0wcnYQFMtajVco5QH1x0Bp94XhZOn72U
O trabalho é um dos
poucos que traz essa relação entre os povos ciganos, a comunicação e saúde no
viés midiático e a pandemia da Covid-19.
Trazendo uma reflexão
comparando abordagens de como a imprensa tradicional tratou o tema,
especificamente, aprofundando a análise comparativa entre dois jornais, um espanhol
e outro brasileiro.
Acompanhe abaixo o Resumo
da publicação:
Os povos ciganos são uma
minoria historicamente excluída, invisibilizada e perseguida nos diferentes
países onde se encontram, especialmente se considerarmos o contexto de sua
chegada à Europa e os processos de colonização desenvolvidos por esse
continente.
Diante disso, trabalhamos
neste texto os modos como as comunidades ciganas estão sendo impactadas pela
pandemia da COVID-19, a partir de discussões das áreas da comunicação e da
saúde, bem como de uma visão crítica dos processos mencionados anteriormente.
Refletimos teoricamente
sobre como essas etnias são atravessadas por múltiplas opressões que as colocam
em situação de desigualdade e qual o papel da comunicação em sua inclusão
social ou na manutenção de sua exclusão. ]
Destacamos como sua
invisibilidade e estereótipos históricos foram aflorados durante a pandemia,
aprofundando as relações de desigualdades. A partir de um olhar crítico sobre
as relações discursivas, analisamos duas reportagens jornalísticas publicadas
ainda em 2020, uma, no Brasil, do jornal goiano O Popular, e outra, em Espanha,
do jornal ABC de circulação nacional.
A culpabilização das
populações ciganas pela disseminação do vírus e seu silenciamento enquanto
sujeitos capazes de articular e de refletir discursivamente sobre suas
condições e situações no contexto da pandemia foram alguns dos resultados
encontrados, mostrando semelhanças nas representações dos povos ciganos no
contexto ibero-americano.
Sobre os Autores
Aluízio de Azevedo Silva Júnior:
Gabriela Marques Gonçalves:
Como Citar
De Azevedo Silva Júnior,
A., & Marques Gonçalves, G. . (2022). A Pandemia da COVID-19 e a
Potencialização das Desigualdades: Comunidades Ciganas e Meios de Comunicação.
Comunicação E Sociedade, 42, 259–273. https://doi.org/10.17231/comsoc.42(2022).3825
Assessoria para Ciência e
Comunicação da AEEC-MT
Imagem 1 disponível em: https://www.carneiros.al.gov.br/artigo/semas-realiza-acao-de-prevencao-a-covid-19-nas-comunidades-cigana-e-quilombola
Imagem 2 disponível em: https://www.abrasco.org.br/site/noticias/especial-coronavirus/a-inacreditavel-invisibilidade-que-cobre-os-povos-ciganos/47544/
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