“Além da luta do dia a
dia, do cotidiano, a gente precisa de uma institucionalização para que essa luta
seja reconhecida pelo Estado e pela sociedade. A gente tem que utilizar essa
data para reivindicar os nossos direitos para o Estado, para mim isso é
fundamental e importante”, pondera Aline.
Para a cantora, a
resiliência das comunidades e etnias romani é o ponto central que temos a comemorar:
“a primeira coisa vem na cabeça é o nosso sincretismo, a nossa resiliência. Por
mais que esteja hoje na moda, uma palavra chave, a mais importante hoje em dia,
com a pandemia, com tudo que está acontecendo é a resiliência. O que mais temos
a comemorar é a capacidade que a gente sempre teve de transformação, de
adaptação e de se renascer das cinzas”.
“Muito importante ser
lembrado hoje em dia no contexto que estamos vivendo, mas não só, como também,
a resiliência está relacionada com os 50 anos de realização do primeiro
congresso internacional romani, que estabeleceu várias coisas, mas a gente
precisa também readaptar essas coisas e renovar essas discussões e psnar muito
no que vamos fazer para os próximos 50 anos”, destaca.
Ouça aqui o novo CD
lançado por Aline Miklos, Kalo Chiriklo: https://www.youtube.com/playlist?list=PLRjsCGDQ4xosKP9NuK7fpL720blhTUhZD
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