As comunidades ciganas portuguesas somam em torno de 100 mil pessoas
Do
Site O Mirante – Semanário Regional
No
Dia Internacional do Cigano são várias as instituições que alertam para a
vulnerabilidade desta etnia face à actual pandemia do novo coronavírus, quer
pelas condições precárias em que vive, quer pela falta de rendimentos provocada
pelo cancelamento de feiras e mercados.
No
Dia Internacional do Cigano, que hoje se assinala, são várias as instituições
que alertam para a vulnerabilidade desta etnia face à actual pandemia do novo
coronavírus.
A
Associação dos Mediadores Ciganos (AMEC) de Portugal reforça, nesta data, as
recomendações à comunidade cigana para que fique em casa e, no caso de
comunidades que não têm casa, que permaneçam no acampamento. A associação
defende que é necessário que a comunidade cigana colabore com a sociedade, não
aumentando os riscos de saúde, para que a sociedade possa retribuir.
A
AMEC considera que há “urgência na tomada de medidas de protecção das
comunidades ciganas com prioridade para aquelas que vivem sem as mínimas condições
básicas de higiene em barracas e acampamentos”. Reforça também a necessidade de
medidas excepcionais de apoio que visem colmatar a falta de rendimentos por não
haver venda ambulante em feiras e mercados.
Recentemente
também a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local (Animar) defendeu
medidas urgentes de apoio à comunidade cigana, como apoio financeiro para
colmatar a falta de rendimentos provocada pelo cancelamento da prática da venda
ambulante em feiras e mercados, tendo feito chegar ao Governo um conjunto de
recomendações.
Isabel
Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, alertava ontem em
entrevista à RTP que será a comunidade cigana uma das mais afectadas pelos
efeitos da pandemia, quer pelas condições precárias em que vive parte
significativa desta comunidade, quer pela carência económica provocada pelo
encerramento de feiras e mercados que eram o seu ganha-pão.
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