A história de vida de Claudio se confunde com a
história do movimento cigano nacional. Pela sua importância e pioneirismo é uma
das quatro pessoas in memorian homenageadas na campanha Ancestralidade Viva. As
outras 12 estão vivas.
Cigano pertencente a etnia Rom, subgrupo Matchuaia foi
ativista, artista, sindicalista, apaixonado pela vida e pela luta.
Foi o fundador da associação de preservação da cultura
cigana - APRECI no ano de 1995.
No ano de 1996, revoltado com a obrigatoriedade de
leitura do livro “Memórias de um sargento de milícias” no vestibular da UFPR,
Cláudio procurou Dora Bertulio, a pioneira na implementação de cotas raciais na
UFPR, que indicou a Claudio procurar o governo federal para início da discussão
da pauta dos povos ciganos.
Assim, Cláudio começou a se articular e no ano de 1997
conseguiu apoio de Luciano Mariz Maia e de Frans Moonen para enviar propostas
específicas de inclusão aos povos ciganos no PNDH I, o que não foi possível,
mas no ano de 1998 as propostas encaminhadas foram incorporadas ao PNDH II.
Desde então, o ativista nunca parou, foi o primeiro
conselheiro cigano do CNPIR, teve participação ativa em momentos muito
importantes para o reconhecimento dos povos ciganos enquanto sujeitos de
direitos neste país.
Cláudio viveu uma vida em luta, e seu legado seguirá
vivo através de cada um de nós que entendemos e valorizamos a necessidade de
seguirmos nela.
Seu último projeto foi a criação do Museu Romanó de
Curitiba – Memórias da Imigração. O trabalho concretizou um sonho de Cláudio
para a conservação da memória e da história dos povos ciganos.
Para saber mais sobre Cláudio e o povo Rom:
https://museuromanocuritiba.com/
Viva Claudio Domingos Iovanovitchi!
Viva a Ancestralidade Rom!
#povosciganos #ciganos #ancestralidadeviva
#ancestralidade #24demaio #dianacionaldosciganos #Rom #Calon #Sinti #Romah
#Romani #gitanos #gypsy #Brasil #MT #culturacigana #identidade #tradição
Nenhum comentário:
Postar um comentário